a morte

a morte, algo inevitável, algo tão esquisita, tão triste, ou as vezes tão aliviante. quando as pessoas estão ali do nosso lado,nós nem damos valor, mas quando vem a morte e leva essas pessoas, agente fica triste, chora, reclama, mas não percebemos que quando as pessoas estão vivas que não damos o devido valor a elas. perder um ente querido é péssimo, ainda mais os mais próximos, agente entra em desespero e nao sabe o que fazer. entramos em parafuso, achamos que isso é um mero sonho, mas quando damos em si que aquilo é real nós simplesmente só fazemos uma coisa : chorar. porque as vezes chorar é a unica coisa que nos alivia, chorar as vezes acalma nossos corações e faz ele se confortar e pelo menos fazer entender que aquela pessoa nunca mais irá voltar. por isso: "é preciso amar as pessoas como se nao ouves-se amanhã, porque se você parar pra pensar não há!" como diria o grande mestre Renato Russo.

suas palavras me fazem refletir no que fazer

o amor que sinto por você ainda existe mas nada vai acontecer

por enquanto o "Grande Rei do terror" nao permite nada

o futuro é algo que nao sabemos o que vai acontecer,

então dechamos o futuro acontecer

pois o futuro nada podemos fazer, nada podemos mudar,

pois desde que nascemos nossas vidas ja estão transadas,

só podemos esperar para ver o que o futuro nos reserva.

uma declaração sem fim

não sei o que fazer , o que pensar

se em um segundo pode acabar

não sei se continuo a amar ou se me mato e faço tudo acabar.

pois quando estou com você meu tempo para,

mas quando estou com você o tempo é meu pior inimigo,

me fazendo sofrer cada vez mais.

a cada segundo que passa não sei mais o que fazer,

se sem você aqui meu tempo nao anda,

meu ar não existe.

a rasão do meu viver é nada mais nada menos que você,

meu ar minha vida,

meu pensar meu entender.

você é a inspiração dos meus poemas e textos,

motivo do meu escrever,

melodia das minhas musicas.

te amo cada vez mais,

mas tenho medo de me entregar a esse amor,

e mais tarde me arrepender.

tudo isso você ja sabe,

eu sei que sabe,

bem no fundo da sua alma você sabe disso.

nosso amor se depender de mim será eterno,

será sempre quente

e melado.

pois é você que quero.

você que desejo,

você que amo.

...

foi em um dia qualquer, que me peguei olhando pela janela o brilho das estrelas, lembrando daquela minha infância que tanto aproveitei. lembrando de mim eu começo a chorar, a coroa de princesa que eu ganhei de aniversário da mamãe que eu achava que era de raras pedras preciosas mas eram só de simples bolinhas de plástico colorido, o sapatinho de plástico transparente que eu achava que era de cristal, o vestido rosa que eu jurava que era igual a de uma princesa mas só era um simples vestido, me fazia imaginar que o príncipe encantado iria chegar montado em um cavalo branco que hoje sei que era uma reres fantasia de criança. nessa época não me preocupava em amar, nem em chorar nem em querer agradar a ninguém mais que meus pais. mas as vezes me lembro que eu chorava de tristeza por não ter meus pais juntos, meu pai sempre trabalhando e morando em outra cidade, e minha mãe, minha mãe, mulher abençoada que lutou com usas garras e mostrou ao mundo o que uma mulher pode fazer. queria ter os dois juntos mas sabia que não seria possível, pois eles estavam separados, fisicamente, psciologicamente e emocionalmente. mas na maioria do tempo não pensava nisso e sim em me divertir com minhas amigas, mas que amigas se eu era tão só? então brincava só e triste por não ter ninguém que pudesse chamar de amiga. minha unica amiga havia mudado e eu ficará só em um prédio onde reinavam os homens, alguns meus amigo mas mesmo assim sentia um vazio dentro de mim. olhava pela janela e pensava quando aquele sentimento ruim iria passar, quando chegava a noite e o luar me iluminava, olhava para lua que tirava aquele estranho sentimento de mim que hoje eu chamo de sofrer. hoje me vejo lembrando de tudo isso e me ponho a chorar por uma infância onde aprendi o que significava sofrer. hoje olho para a lua e ela que me acalma que me ajuda a pensar e refletir e quem sabe um dia, esse sentimento ela irá tirar.

menina no espelho

vestindo o vestido da mamãe, as pérolas da vovó, o chapéu da titia, o sapato da dindinha, subo no banquinho de madeira me olho no espelho e me imagino 20 anos mais velha com aquela roupa que não combinava em nada mas que eu achava maravilhosa, e com o sonho de ser igual aquelas que eu admirava.