sexta-feira, 19 de março de 2010



foi em um dia qualquer, que me peguei olhando pela janela o brilho das estrelas, lembrando daquela minha infância que tanto aproveitei. lembrando de mim eu começo a chorar, a coroa de princesa que eu ganhei de aniversário da mamãe que eu achava que era de raras pedras preciosas mas eram só de simples bolinhas de plástico colorido, o sapatinho de plástico transparente que eu achava que era de cristal, o vestido rosa que eu jurava que era igual a de uma princesa mas só era um simples vestido, me fazia imaginar que o príncipe encantado iria chegar montado em um cavalo branco que hoje sei que era uma reres fantasia de criança. nessa época não me preocupava em amar, nem em chorar nem em querer agradar a ninguém mais que meus pais. mas as vezes me lembro que eu chorava de tristeza por não ter meus pais juntos, meu pai sempre trabalhando e morando em outra cidade, e minha mãe, minha mãe, mulher abençoada que lutou com usas garras e mostrou ao mundo o que uma mulher pode fazer. queria ter os dois juntos mas sabia que não seria possível, pois eles estavam separados, fisicamente, psciologicamente e emocionalmente. mas na maioria do tempo não pensava nisso e sim em me divertir com minhas amigas, mas que amigas se eu era tão só? então brincava só e triste por não ter ninguém que pudesse chamar de amiga. minha unica amiga havia mudado e eu ficará só em um prédio onde reinavam os homens, alguns meus amigo mas mesmo assim sentia um vazio dentro de mim. olhava pela janela e pensava quando aquele sentimento ruim iria passar, quando chegava a noite e o luar me iluminava, olhava para lua que tirava aquele estranho sentimento de mim que hoje eu chamo de sofrer. hoje me vejo lembrando de tudo isso e me ponho a chorar por uma infância onde aprendi o que significava sofrer. hoje olho para a lua e ela que me acalma que me ajuda a pensar e refletir e quem sabe um dia, esse sentimento ela irá tirar.

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